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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

ALIADOS OCIDENTAIS DA LÍBIA ARREPIADOS!

Ontem, domingo, Mustafa Abdel Jali, líder do Conselho de Transição da Líbia, ou seja, responsável pelo atual governo líbio, em seu discurso para declarar a "libertação" da líbia disse que "QUALQUER LEI QUE CONTRADIGA A "SHARIA" ISLÂMICA É NULA E VAZIA, LEGALMENTE FALANDO."

Mais do que pronto, ontem, o governo do Reino Unido já clamou pela abertura de inquérito sobre as circunstâncias da morte de Kadhafi!

Hoje, Mustafa Abdel Jali, líder do governo provisório da Líbia, mais do que pronto também, afirmou que vai ser criada uma comissão de inquérito para investigar a morte controversa do ditador Muamar Kadhafi. Disse ele: "Em resposta aos apelos internacionais, estamos a formar uma comissão encarregada de investigar as cirscunstâncias da morte de Muamar kadhafi quando foi capturado."


E, devido a pressão intenacional, numa tomada de consciência do barbarísmo, o governo líbio fechou hoje a exposição ao público do corpo de Kadhafi numa "câmara frigorífica" de quinta categoria num açougue.

Já a França, hoje, não usou de meias palavras. O Ministro de Negócios Estrangeiros francês afirmou que "a Líbia deverá construir um estado de direito pleno, afirmando que a França ficará atenta para que o país cumpra todas exigências de direitos humanos e dos princípios democráticos aprovados pela comunidade internacional, principalmente no que diz respeito a diversidade cultural e religiosa, além da igualdade entre homens e mulheres."

Hoje, também, a agência de notícias Reuters informou que os EUA RETIRARAM O EMBAIXADOR DE DAMASCO, na Síria! O motivo foi que o embaixador norte-americano Robert Ford, 41 anos, tem recebido ameaças à sua segurança por ter apoiado publicamente os protestos contra os 41 anos de governo da família Assad na Siria.

Robert Ford, que fora enviado em janeiro último para ocupar o cargo de embaixador em Damasco (vago há longos 5 anos  por conta do estremecimento diplomático entre os dois países), mal sentou em sua cadeira na Embaixada e começou a fazer oposição direta ao governo sírio de Bashar Al-Assad. Nos últimos sete meses de protestos, Robert Ford não só envolveu-se com os rebeldes opositores como denunciou Assad no Facebook. Quando o governo sírio endureceu a repressão aos protestos, Ford desafiou a proibição de viagens dos diplomatas ocidentais e seguiu para locais perigosos para reunir-se com os manisfestanates anti-governo. 

A Secretaria de Estado dos EUA disse que "no momento" não há planos para expulsar o embaixador sírio de Washington. Segundo fontes diplomáticas na Síria, Robert Ford deixou a Síria no último sábado.

Enquanto isso, hoje na Tunísia, o partido islâmico liderava a contagem dos votos na 1a. eleição no país que deu inicío à "Primavera Árabe," em dezembro de 2010. Para aquietar os ânimos, o partido está sendo denominado como partido islâmico "moderado," ou seja, não seria extremista ao estilo do Irã. Será?

Pois é, durante mais de 40 anos, os países islâmicos formados após a 2a. Guerra Mundial e que tiveram seus governos "solídificados" após o final da década de 1960, através de um "acordo de cavalheiros" durante o período da Guerra Fria, foram administráveis em seu relacionamento com o Ocidente. Mas,   desde o ano passado os governos estão caindo como se fossem castelos de cartas, e a política dos Ocidentais para o Oriente Médio e vizinhanças, que funcionou até recentemente, está virando uma faca de dois gumes. Em razão do fato evidente que os princípios da lei  da "SHARIA" islâmica está tão longe dos princípios democráticos Ocidentais, quanto a terra o está do céu.

É de ARREPIAR mesmo!

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