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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

SUCESSO A QUALQUER PREÇO



Quando alguém perguntou-me se eu estava de férias, eu respondi que sim, não só eu fui conhecer a acolhedora capital gaúcha de Porto Alegre (Rio Grande do Sul), como quando retornei eu resolvi tirar férias da minha cabeça e deixá-la refrescar. A explicação é simples, no tempo em que eu escrevia para ganhar dinheiro e eu tinha um editor que achava que eu era uma máquina de escrever de textos lucrativa, a pressão sobre mim deixava-me maluca, principalmente porque eu tinha que fazer $UCE$$O sempre. Era simplesmente infernal. Agora, que eu sou editora de mim mesma simplesmente NÃO QUERO UM SUCESSO A QUALQUER PREÇO, MAS UM SUCESSO CONSTRUÍDO, batalhado no dia a dia, procurando sempre fazer o melhor, um sucesso que não é instantâneo, não vai durar 15 segundos, mas vai conquistar aquí e alí a atenção de pessoas que como eu desejam ser felizes e contribuir para um mundo melhor, fazendo a diferença, mesmo que pequenina, no mundo em que vivem. Não quero um sucesso em que eu tenha que abrir mão das coisas em que eu acredito,  nem muito menos da minha própria consciência. Então, essa foi a razão por ter parado de escrever, eu estava observando, refletindo e colocando minhas idéias em seus devidos lugares, para não cair na armadilha do sucesso a qualquer preço, outra vez.

Sim, o sucesso é uma armadilha, que pode ser fatal ao incauto. Veja só, a luta pelo sucesso é um dos primeiros episódios biblícos, narrado no Gênesis com a história de Caim e Abel. Qaundo Deus olha para a oferta de Abel e nem se dignou a dar um olhar para a oferta de Caim e nem para seus dons, Caim ficou arrazado e irado. Vendo o  estado abatido do jovem, Deus disse a ele: “Por que estás irado? E por que está abatido o seu semblante? Se você faz o bem, não será você aceitado? Mas, se não fizeres o bem o pecado (o mal) estará posto à tua porta. E o desejo do pecado estará em você, mas deverás dominá-lo.” O final da história nós sabemos, foi lamentável tanto para Caim quanto para Abel.  O que se pode concluir é que o desejo de sucesso faz parte da natureza humana, e que os indivíduos disputam entre si o sucesso desde que o mundo é mundo. Esse desejo poderia até ser designado como um impulso instintivo para o progresso humano, pois se não existisse certamente a espécie humana estaria extinta. A busca pelo sucesso também está em todos os seres vivos, numa disputa acirrada, basta observar os passarinhos na época do acasalamento, um quer fazer sempre mais sucesso que o outro, e isso parece tão divertido aos nossos olhos.

Bom, agora, que já ficou esclarecido que a busca do sucesso em nossas habilidades e dons não é nenhum pecado, mas sim a maneira que administramos esse nosso instinto para nos destacarmos na incrível competição da vida, eu posso continuar a minha reflexão sobre essa busca obcessiva pelo sucesso, que cada dia mais se exarceba num esforço doentio de obtê-lo a qualquer preço, não importanto qual o mal venha a ser praticado para ser alcançado.

Ashton Kutcher surfandi em Sampa (Reprodução Twitter)
Minha própria experiência com o sucesso é que você pode ser um Ás no que for, pode ser o melhor no que faz, mas isso não será garantia de sucesso, você poderá até fracassar e não alcançará seu objetivo. Mas, se você desistir na primeira tentativa ou reagir como Caim, é certo que o fracasso será definitivo. E aí está o segredo de administrar bem o desejo de sucesso em qualquer empreitada, a persistência e a paciência de um surfista habilidoso de esperar a oportunidade de uma onda boa que o leve até a praia sem morrer nela. Mas, também há o sucesso de oportunidade, do tipo  do cavalo que passa encilhado ou da astúica de não perder o bonde da oportunidade de sua vida, achando que vem outro logo. Um exemplo legal de um sucesso desse tipo aconteceu ontem, quando uma chuva torrencial caiu aqui na cidade de São Paulo tornando muitas ruas verdadeiros rios, e então, vendo uma oportunidade de fazer sucesso, o ator norte-americano Ashton Kutcher, astro do seriado Two and Half Men da Warner, que está em São Paulo por causa da São Paulo Fashion Week 2012, agarrou a oportunidade e saiu surfando pelas ruas de São Paulo e postou no Twitter, e está fazendo o maior sucesso e, diga-se, merecido, pois usou de sua habilidade e criatividade, agarrou a oportunidade e fez algo legal sem fazer mal a ninguém. Outro exemplo de sucesso desse tipo nesse início de ano foi o do colunista social da Paraíba com seu “…menos a Luiza, que está no Canadá”, que virou um bordão de sucesso na Internet, que inicialmete começou como uma gozação que visava ridicularizar o colunista, mas que virou a maior tacada publicitária dos úiltimos tempos, deixando os melhores publicitários do país no chinelo. Agora, a Luiza, que é uma jovem muito bonita, já voltou para o Brasil, e como não é boba nem nada, vai faturar em cima do sucesso inesperado e realizar o seu sonho de viajar pelo mundo, mas resta que ela saiba surfar direitinho nessa onda.

Maroca&Pafúncio/ Maggie&Jiggs
Mas, a tentativa de fazer sucesso a qualquer preço também teve seus bons exemplos nesses dias na TV Brasileira, primeiro com o novo seriado da TV Bandeirantes “Mulheres Ricas”, que teve seu segundo episódio ontem, e com o Big Brother Brasil 2012  (BBB 2012) da TV Globo.  O primeiro é o programa mais “sem noção” que já vi passar na TV Brasileira, totalmente estúpido com aquelas Marocas (Maroca era a mulher do Pafúncio das antigas tiras em quadrinhos publicadas no jornal “O Estado de São Paulo”, o casal chamado no original Maggie e Jiggs foi um sucesso internacional de George McManus de 1913 a 2000, nas tiras norte-americanas com o nome “Bring Up Father”), que joga a reputação da mulher brasileira no lixo e presta um desserviço à imagem do Brasil lá fora, basta ler as notícias que sairam publicadas na mídia internacional. Não sei o que passou na cabeça do João Saad para entrar nessa e colocar a reputação da Band na lixeira para grande parte dos telespectadores brasileiros. 






The Guardian - 3 Jan 2012
Welcome to the world of "Mulheres Ricas" or Rich Women, Brazil's first reality show to delve into the lives of the country's growing class of super-rich.

The Economist (blog) - 4 days ago
A couple of weeks ago the Brazilian television network Band started a “reality” programme called Mulheres Ricas (Rich Women): you can read another foreign ...



O segundo caso, o do BBB 2012, parece que chegou ao supremo absurdo de simular um estupro em pleno ar!!!! A Globo enlouqueceu, promovendo um crime contra a mulher como se fosse coisa normal, não deveria nem ter sido transmitido. Na esteira do escândalo da Globo surgiu na Internet um e-mail que diz ser de uma crônica do nosso querido autor e cronista gaúcho Luiz Fernando Verissimo, mas infelizmente está aí mais um exemplo de sucesso a qualquer preço, pois o texto não foi escrito por Veríssimo, mas por alguém que usou do nome do afamado escritor e de sua reputação prestigiada para divulgar suas próprias opiniões, e mesmo que elas fossem boas já cairam no descrédito devido ao uso ilícito do nome de outra pessoa para autoria de um texto, e isso é crime de falsidade ideológica e sujeito à regras da lei. 

A questão do sucesso a qualquer preço virou “mosca azul”, que está picando loucamente sem discriminar ninguém. Em 2008, o mundo foi jogado numa crise econômica mundial por conta de um número pequeno de banqueiros internacionais que não pensaram nas consequências desastrosas de suas decisões em busca do sucesso financeiro dos bancos e deles pessoalmente. Os EUA quase foi a pique por conta dessa cultura do sucesso a qualquer preço e a Europa parece que não acorda para o fato que a busca do sucesso a qualquer preço pode fazer ela naufragar.  

No último dia 23, os países europeus decidiram pelo embargo da compra do petróleo do Irã,  para pressionar o programa nuclear iraniano aceitar o monitoramento internacional. Os 27 países da União Européia acordaram que os contratos de compra de petróleo do Irã serão cumpridos até 1º de julho e novos contratos foram suspensos de imediato. O detalhe é que a UE compra apenas 20% do petróleo do Irã, por sua vez o Irã é o maior fornecedor da China e de outros países do Oriente, logo a fatia dos europeus não é tão relevante assim para o comércio exterior iraniano, que pode encontrar outros consumidores de seu petróleo no mercado internacional.  O boicote europeu, que segue no rastro dos EUA, é mais uma provocação política ao atual governo do Irã, que não é lá muito bem quisto na comunidade internacional, e objetiva desestabilizar o governo, já que segundo os estrategistas ocidentais de plantão as consequências do embargo prejudicará o povo iraniano sem consequências para a elite, e isso incitará o povo contra o governo, causando uma mudança de regime. Uma estratégia bem velha essa, tão velha que é duvidoso que o governo iraniano vá cair nela. 

Ontem, uma notícia revelou o perigo dos europeus estarem dando um verdadeiro tiro no pé com o embargo à compra do petróleo do Irã. A suiça Petroplus, a maior empresa de refinaria de petróleo da Europa, que tem o português Patrick Monteiro de Barros como um dos seus maiores acionistas particulares, simplesmente anunciou sua insolvência e foi à falência. Hoje a refinaria de Essex, no Reino Unido, simplesmente amanheceu fechada, e o governo teve que garantir que isso não vai afetar o abastecimento britânico. Esse fato suscita umas perguntas óbvias: “Quem vai fornecer o petróleo necessário à Europa em lugar do Irã? Quanto a Europa vai ter que pagar a mais pelo petróleo que precisará importar? Quem vai ganhar com essa decisão do embargo, já que a Europa não tem autonomia para encarar as consequências do embargo?” Ontem, a simples ameça de que o Irã poderia bloquear o estreito de Ormuz, na entrada do Golfo Pérsico, impedindo a passagem dos petroleiros que levam o ouro negro do Oriente Médio para a Europa e outras partes do mundo já elevou o preço do petróleo. A idéia de que o Irã entenda o embargo europeu como uma declaração de guerra tirou o sono de muitos, ou que os EUA e a Europa vejam o bloqueio do Irã como uma uma declaração de guerra, deixou um número maior ainda de insones. Nessa história que parece anunciar uma guerra com data marcada para começar no próximo dia 1º de julho, só Israel que estava alardeando que pretendia atacar as instalações nucleares iranianas parece que estava satisfeito, já que ao que não precisará mexer nem um dedinho sequer para colocar fogo no Oriente Médio, resta ver se o feitiço não vai virar contra o feiticieiro.

Essa tendência histórica da Europa e dos EUA de só conseguirem alavancarem o sucesso que almejam através de  sucessivas guerras e conflitos bélicos não tem funcionado bem nos últimos tempos, e, ao contrário do esperado tem se revelado um grande fracasso econômico. Hoje o governo do Reino Unido anunciou que um débito do setor público de 64% do PIB, ultrapassando um trilhão de libras, batendo o recorde de 1993. Para se ter uma idéia o débito do setor público do Brasil está em 36,6% do PIB, em torno de dois trilhões e 300 bilhões de reais. Bom, nós fizemos a lição de casa, e pelo visto os que ditavam regras não.

Vocês se lembram da forte campanha dos neoliberais, aqueles da "Terceira Via" (Bill Clinton, Tony Blair e Cia), para que o Brasil reduzisse o gasto público durante o governo de Fernando Henrique Cardoso e que levou o governo a colocar uma placa de “vende-se” no Brasil e privatizar sem o menor discernimento as empresas estatais? Pois é, o Brasil quase foi à falência, pois a idéia que precisava fazer o “bolo crescer para depois dividir” só enruqueceu e privilegiou a elite especuladora e fanfarrona campeã de sonegação de impostos, a mesma que ainda vive reclamando que os impostos são excessivamente altos no Brasil, esquecendo que quem realmente paga os impostos no Brasil é a massa trabalhadora que não tem como sonegar imposto e paga o imposto que eles sonegam. Era o tal sucesso a qualquer preço  em ação mesmo que fosse para a miséria do povo. O Brasil só conseguiu sair do buraco que os neoliberais cavaram, quando o governo deixou de investir nas elites econômicas e passou a investir pesado na classe média e nas classes mais pobres, promovendo uma maior distribição real de riquezas, ou seja, na maior parte da população brasileira. Ao integrar cada vez mais um maior número de pessoas no processo econômico brasileiro, não só gerou um número maior de consumidores como também engajou o povo brasileiro num processo de progresso efetivo e eficiente, fomentando um espírito empresarial e gerando com isso novos empregos. Mais ainda, despertou a idéia que o sucesso pode ser alcançado de maneira sustentada e à longa prazo, investindo-se na competência e na capacidade de todo brasileiro para ele chegar lá, e isso virou uma onda perfeita que está levando o Brasil ao sucesso, mas não a qualquer preço, ao preço do trabalho honesto e esforçado do povo brasileiro. 

O Brasil não precisou fazer guerra nenhuma contra ninguém para levantar-se do buraco a que fora jogado pelo desejo de um sucesso a qualquer preço e de um governante que achava que o Brasil era governado apenas na canetada. Portanto, é lógico, que essa onda de instigação para uma nova guerra no Oriente Médio não esteja sendo bem vista por aqui, pois desperta a desconfiança que mais uma vez os europeus e os norte-americanos estão buscando uma saída fácil para os próprios problemas que criam com o culto ao sucesso a qualquer preço. Não será com uma guerra contra o Irã que vão sair do buraco que entraram com as próprias pernas, ao contrário com esse tipo de ação destrutiva só poderão ir ainda mais para baixo, como se pode comprovar nos últimos anos, talvez a resposta para a crise européia e norte-americana esteja mais numa mudança para um pensamento mais construtivo, que não queira um sucesso a qualquer preço, mas um sucesso que não só seja benéfico para eles, mas para o mundo todo, um sucesso que seja valoroso e digno dos seres humanos, pois não há dignidade nenhuma numa guerra para ninguém, nem para o perdedor, nem para o vencedor.

Assim finalizo aqui essa minha reflexão sobre o sucesso, pensando em minha amada São Paulo, essa gigante locomotiva brasileira feita de suor e lágrimas, com uma frase antiga de um velho e bom tupiniquim, que sempre serviu-me de inspiração nos meus fracassos decorrentes de não querer o sucesso a qualquer preço,  em sua memória  e em sua eterna homenagem:

“Não sei, amigo, se notas na vida estranhas histórias: Vitórias que são derrotas e derrotas que são vitórias.”

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25/01/2011

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Falando em Londres, o embaixador saudita na Grã-Bretanha, príncipe Mohammad Bin Nawaf, disse que a região testemunhava "uma situação muito difícil e muito tensa".
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