Translate

domingo, 6 de novembro de 2011

LULA IRRITADO, COM RAZÃO!

Em primeiro lugar, gostaria de esclarecer àqueles que adoram colocar "rótulos" nas pessoas, que eu não sou nem de direita, nem de centro e nem de esquerda, eu sou apenas uma LIVRE PENSADORA, uma FREE THINKER TUPINIQUIM com muito orgulho!


O caminho do livre pensador não é fácil, pois paga-se um preço alto pela liberdade de se ter a própria opinião. Em 1996, ouví de um então renomado dono de jornal meu amigo a seguinte frase: "Bia, nós estamos em lados opostos. Se você quer escrever apenas o que você quer, você terá que ter seu próprio jornal."Não esquecí jamais o que ele me disse, doeu, mas continuamos amigos. Mas, ele foi apenas o primeiro a me dizer isso, acabei por ter que ouvir isso muitas vezes. 

Eu passei 14 anos sem publicar nada, fiquei amordaçada e silenciada por muitos motivos, mas principalmente devido a perseguição ideológica que sofre aqueles que ousam expressar livremente o que pensam. Durante esse tempo acompanhei a evolução da Web, lí muito e estudei outro tanto. Eu estava me preparando para o dia em que eu voltaria a luta em defesa da liberdade da expressão de pensamento. E, assim, as circunstâncias tornaram-se favoráveis e o destino abriu suas portas para o FREE THINKER, e cá estou eu, de volta outra vez, como um grande amigo disse-me; "como uma Fênix ressurgida das cinzas."

Assim, peço o favor que não me "rotulem." Em todos os termos, eu sou a favor de promover o entendimento entre as pessoas e seus interesses conflitantes, porquanto promover a guerra é fácil, qualquer um pode fazer isso com o estalar dos dedos, mas promover a PAZ  é um desafio que exige fé e coragem, pois a paz não parece ser própria da natureza belicosa humana. Contudo, é na paz que se dá o verdadeiro progresso e não na guerra. Assim, o paradoxo reside no fato que para se obter e conservar a paz é preciso estar sempre preparado para a guerra ou para a luta. O que me leva a citar novamente Maquiavel, que escreveu: "Não deve, portanto, o príncipe deixar de se preocupar com a arte da guerra e praticá-la na paz ainda mesmo mais do que na guerra e isso se consegue de dois modos: pela ação ou somente pelo pensamento. (...) Um príncipe sábio deve considerar estas coisas e jamais estar ocioso nos tempos de paz; deve, isso sim, de modo inteligente, ir formando cabedal de que tire proveito nas adversidade, para estar a qualquer tempo preparado para resistir-lhes."

Da minha lavra de pensamentos, escrevo: "Aquele que nunca se prepara durante o tempo de prosperidade para enfrentar a adversidade, sucumbirá a ela." Portanto, brasileiros, estajamos sempre preparados para o que der e vier, e sermos vitoriosos e nunca mais perdedores! Para isso sejamos TODOS defensores dos interesses do Brasil e não apenas dos próprios interesses, tenhamos apreço por nossas conquistas e não desprezemos elas por conta de vaidades tolas, pois foi superando as adversidade é que o Gigante Adormecido acordou, o qual metafóricamente representa o próprio povo brasileiro, que agora desperto caminha em direção à sua glória. 

Dito isso, agora irei ao motivo do meu artigo: a manipulação do relatório do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (PNUD), publicado nas vésperas da reunião do G-20, em Cannes, o qual foi o responsável direto subliminarmente pelo fracasso das negociações relacionadas a superação da crise européia.




Lula, O Amigo do Brasil
O ex-presidente Lula merece de mim inteira consideração e admiração, pois ele deu ao povo brasileiro o que nenhum presidente antes dele deu: ESPERANÇA. Lula uniu o povo brasileiro no mesmo desejo de trazer o Brasil sonhado para a realidade, e isso aconteceu. E digam o que quiser seus opositores de plantão, mas esse feito ninguém poderá tirar dele. Essa liderança esperançosa e risonha de Lula, eu mesma pude constatar, quando eu busquei uma foto em que ele aparecesse com expressão séria para ilustrar esse texto, eu consegui encontrar apenas 3 em 700 fotos! Creio isso fala por si mesmo mais  da natureza íntima de Lula que qualquer coisa.  


Assim, quando Lula na semana passada, mesmo abalado pela notícia de sua doença, da qual tenho certeza ele se recuperará inteiramente, deixou sua angústia pessoal de lado e saiu à luta em defesa do Brasil, ele fez o que todos nós devíamos ter feito, mas a mídia preferiu não investigar o relatório do PNUD e sair humilhando o Brasil com suas críticas precipitadas e errôneas.


Abaixo, eu reproduzirei o artigo publicado no Vermelho, conciso e objetivo, que dá as informações necessárias para que eu possa continuar na exposição da minha análise. 



Vermelho - há 21 horas
A que o ranking do IDH usou é a de 2005, com dados de 2004! A de 2009 está disponível no site do IGBE, com os dados do ano de 2008, como você pode ver aqui. Agora, compare o que acontecia em 2004 com este gráfico publicado semana passada sobre renda e ..


4 DE NOVEMBRO DE 2011 - 10H52
IDH: Lula está certo, venderam jornal velho

Vocês devem ter lido que o ex-presidente Lula, no meio de um sério tratamento de saúde, abalou-se para reclamar dos números do Índice de Desenvolvimento Humano divulgados quarta-feira, com grande estardalhaço.

Pro Brizola Neto, em seu blog
Nele, o Brasil subia apenas uma posição, ficando em 84° lugar, entre 187 países. E ainda caía, quando levados em conta os indicadores de igualdade/desigualdade social.
Prato feito para nossa imprensa.
Se não é Lula, sem voz, estrilar, virava verdade.
Mas, como ele estrilou, é só convidar os jornalistas a visitarem, no site da própria ONU, a página que dá a informação sobre de onde eles tiraram estes dados.
E lá você vai ver que as estatísticas usadas foram as da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar, PNAD, do IBGE, que é divulgada anualmente, com dados do ano anterior.
A que o ranking do IDH usou é a de 2005, com dados de 2004!
A de 2009 está disponível no site do IGBE, com os dados do ano de 2008, como você pode ver aqui.
Agora, compare o que acontecia em 2004 com este gráfico publicado semana passada sobre renda e desigualdade no Brasil pela The Economist, no qual traduzimos os títulos, sem mexer nos dados.
Venderam a todo mundo o jornal de ontem. De ontem, não, de seis anos atrás.”



Uma rápida olhada no ranking do relatório do IDH do PNUD, permite que se constate que absurdamente apesar dos EUA estarem desde 2008 enfrentando uma crescenta desigualdade econômica, no entando o índice do IDH não reflete isso e apresenta-se em situação de progresso, o que sabemos não ser verdade e o mesmo ocorre com outros países envolvidos na crise mundial. Abaixo forneço os links ilustrativos para confirmar a minha afirmação.



4 IDH por regiões e grupos; 5 Países que não constaram no último relatório ...... página foi modificada pela última vez à(s) 19h29min de 31 de outubro de 2011. ...
pt.wikipedia.org/.../Anexo:Lista_de_países_por_Índice_de_Desenvolvimento _Humano

23 abr. 2011 ... Para Stiglitz, o perfil da distribuição da renda dos Estados Unidos coloca o país perto dos níveis de desigualdade social que existem na ...
noticias.uol.com.br/.../distribuicao-de-renda-faz-eua-passarem-por-momento- de-brasilianizacao.jhtm

30 out. 2011 ... Desigualdade econômica gera protestos nos Estados Unidos e na Europa ... 02: 35 16/10/2011 Pedro Andrade visita exposições de ar... 15:59 ...
g1.globo.com/.../desigualdade...estados-unidos-e.../1679737/



Ora, portanto é de se estranhar realmente que o Brasil, que foi considerado pelo mesmo relatório como o país que mais demonstrou uma superação da desigualdade econômica, não tivesse refletido tal constatação na elevação do seu índice. Mas, por algum motivo que só Deus sabe isso não ocorreu. O ex-presidente Lula foi investigar o que tinha acontecido com os canais responsáveis no governo, e para seu espanto ficou sabendo que os dados usados pelo PNUD eram referentes ao senso do IBGE de 2004!!!! Mas, que absurdo! Eu mesma recebi o agente do IBGE o ano passado para a elaboração do senso de 2010! O qual está disponível no site abaixo do IBGE desde abril de 2011.


29 abr. 2011 ... NOTICIAS DO CENSO 2010. IBGE divulga Malha Municipal e ...
www.ibge.gov.br/censo2010/


As perguntas que todo brasileiro deveria se fazer no momento, e principalmente os jornalista, são:"Por qual razão o relatório do IDH do PNUD, apresentou uma distorção tão grandiosa, que leva a pensar que ocorreu uma manipulação de dados de modo a favorecer os países do chamado Primeiro Mundo?"e "A quem interessava que isso fosse feito?"

Eu creio que não é necessário que eu responda, já que é tão óbvio. Contudo, o que ninguém contava era que a divulgação do relatório às vésperas do G-20, viesse a ter as consequências que teve, pois outros países integrantes do G-20 tiveram o mesmo problema que o Brasil com o relatório e não gostaram nem um pouco da qualificação que receberam. Então, se pretendia-se elevar a confiabilidade em determinados países com a exposição do relatório o resultado foi exatamente o oposto, e qualquer boa vontade que existia dos países em desenvolvimento evaporou-se no ar. Pode-se dizer que o tiro saiu literalmente pela culatra.

Assim, meu caro ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, grande amigo do Brasil, agradecemos sua justa irritação e intervenção para que as coisas fossem devidamente esclarecidas. Agradecemos também à presidenta Dilma Rousseff por sua posição firme no G-20 em defesa dos interesses do Brasil, não deixando que o povo brasileiro fosse feito de bobo outra vez. Que o grito de luta continue a ecoar por todos os cantos do Brasil: MACUNAÍMA NUNCA MAIS! SOMOS TUPINIQUINS GUERREIROS COM MUITO ORGULHO!

TAL COMO EU DISSE...


Confiança do investidor da zona do euro é a menor em 2 anos
segunda-feira, 7 de novembro de 2011 07:44 BRST
BERLIM (Reuters) - A confiança do investidor da zona do euro caiu em novembro para o menor patamar em mais de dois anos, informou o grupo de pesquisa Sentix nesta segunda-feira.
O índice recuou pelo quarto mês seguido, para menos 21,2 em novembro, menor leitura desde agosto de 2009, ante menos 18,5 em outubro.
O componente de condições atuais declinou a menos 11,75 neste mês, comparado a menos 5,75 antes. O de expectativas aumentou ligeiramente, para menos 30,25, contra menos 30,5.
"Os investidores pesquisados pelo Sentix estão tão decepcionados pela continuidade da crise de dívida e pela fraqueza dos mercados de ações quanto pelas soluções propostas para a crise pelos bancos centrais e os políticos", afirmou o grupo em comunicado.















Ipea diz que desigualdade caiu 22% e entra na briga contra IDH






11/11/2011 7:56,  Por Carta Maior









Ipea diz que desigualdade caiu 22% e entra na briga contra IDHDiferença na renda domiciliar recua 22% de 1980 a 2010, segundo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Presidente do Ipea, Marcio Pochmann, reforça críticas do governo e diz que desenvolvimento humano do país medido pela Pnud sofre de falta de transparência e precisa passar por escrutínio. Credibilidade do IDH estaria ameaçada, e Ipea fala em criar índice próprio.
André Barrocal
BRASÍLIA – A desigualdade de renda entre as residências brasileiras diminuiu 22% entre 1980 e 2010. Depois de subir 2% na hiperinflacionária e estagnada década de 80, caiu nas duas seguintes – de forma mais acentuada nos anos 90 (19%), quando os preços foram domados pelo plano real, e menos na seguinte (8%), em que baixou à base de crescimento, emprego e programas sociais.
A melhoria na distribuição da renda per capita entre domicílios do país foi calculada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a partir de dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010 e divulgado este ano.
Sem ter certeza de que este tipo de avanço, especialmente o mais recente, tenha sido todo captado pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) apontado para o Brasil, o Ipea começa a botar em cheque a credibilidade do relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). E diz estar pronto para produzir um IDH próprio, caso o Pnud não se mostre convincente.
Após a divulgação do IDH 2010, o Ipea procurou o Pnud para dizer que estava desconfiado da nota brasileira, fez críticas metodológicas ao relatório e pediu para conhecer dados e metodologia.
Em resposta, a agência decidiu convidar especialistas para participar de um “grupo de peritos” que acompanharia a preparação do IDH 2011, ao longo do primeiro semestre. O representante brasileiro foi o presidente do Ipea, Marcio Pochmann.
As críticas e desconfianças foram reafirmadas durante o acompanhamento mas, para Pochmann, em vão. Em 2011, o Pnud teria repetido o comportamento merecedor de reparos. O Ipea quer saber com que dados exatamente a ONU trabalha para fechar o IDH – índice que leva em conta expectativa de vida, escolaridade e renda -, como eles são escolhidos e se são consolidados ou projeções.
“Não sabemos se o IDH brasileiro vai melhorar ou piorar, mas precisamos saber como é calculado”, disse Pochmann. “Há uma insatisfação que não é só do Brasil. Há uma preocupação exagerada [do Pnud] com tabelas e não com conteúdo. Do jeito que está, o IDH não pode ser reproduzido por especialistas”, afirmou o economista, que deu entrevista coletiva nesta quinta-feira (10) para apresentar os dados da desigualdade domiciliar e aproveitou para contestar o Pnud.
A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, que falou em nome do governo sobre o IDH brasileiro – o país está na posição 84, entre 187 países – havia feito as mesmas críticas.
O trabalho do Ipea, sintetizado numa nota técnica, vai subsidiar considerações que outros órgãos federais venham a fazer sobre o assunto, como os ministérios da Saúde e da Educação. Inclusive uma reclamação oficial e por escrito que o ministério das Relações Exteriores, em linguagem diplomática, deve mandar ao escritório central da ONU, em Nova York.
O governo queixa-se do IDH desde a gestão Lula pois acha que as melhorias do país ao longo da última década estariam subdimensionadas no relatório do Pnud. É uma reclamação também de caráter político, já que o resultado pode servir para os adversários do governo criticaram as gestões petistas.
Procurada pela reportagem, a agência da ONU respondeu, por meio de sua assessoria de imprensa no Brasil, que precisa conhecer a nota técnica do Ipea primeiro, antes de se manifestar. 
Correio do Brasil - 11/11/2011


ANALISE VOCÊ MESMO O CENSO 2010 DO IBGE E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES.


Só um cego e que não entende de matemática não vê que o Brasil melhorou e muito!


Click no link abaixo e ele abrirá numa nova janela.


CENSO 2010 MOSTRA COMO OS BRASILEIROS COMEÇAM A NOVA DÉCADA






Notícia do copo meio vazio de hoje do IG...






Último Segundo - iG - há 1 hora
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou nesta quarta-feira dados que dão a dimensão da distribuição irregular de renda no Brasil ao divulgar novos números do Censo 2010. De acordo com o estudo, os 10% que recebem os maiores ..



Notícia do copo meio cheio de março/2011 do IG...






"O PIB per capita dobrou e minha renda cresceu 10 vezes"

Conheça a história de pessoas que viram seus ganhos saltarem ao mesmo tempo em que a renda per capita chegou a US$ 10 mil

Klinger Portella, iG São Paulo | 03/03/2011 17:56



Entre 1996 e 2010, a renda per capita do brasileiro saltou de US$ 5 mil para US$ 10 mil. Neste período, a economia passou por um processo de clara evolução – o País viu nascer uma classe média com potencial forte de consumo -, a inflação foi controlada e muitos brasileiros viveram grandes saltos na qualidade de vida.






Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) per capita - resultado da divisão entre as riquezas produzidas por um país e sua população – do Brasil chegou a R$ 19.016 em 2010, o equivalente a US$ 10.237.


Foi a primeira vez na história que a renda per capita do brasileiro ultrapassou a casa dos US$ 10 mil anuais – o que corresponderia a um salário mensal de cerca de R$ 1,4 mil. 


O País chega a este patamar com uma classe média em crescente potencial de consumo. Segundo pesquisas do Instituto Data Popular, em 2010, as famílias brasileiras gastaram R$ 2,1 trilhões com consumo. Em oito anos, a participação da classe C subiu de 25,77% para 41,35% do total consumido pelas famílias brasileiras, enquanto a classe AB viu sua fatia recuar de 58,51% para 42,88%.
Segundo projeções do governo, até 2014, 56% da população brasileira estará na classe C, o que equivale a um exército de 113 milhões de pessoas. Em 2009, eram 95 milhões de brasileiros nessa classe social. 


Para o professor do Departamento de Economia da Unicamp Cláudio Dedecca, a alta da renda per capita do Brasil é considerável, quando comparada ao desempenho das últimas três décadas. Ele diz que a tendência de alta abre uma janela de oportunidade para o País. “Podemos transformar socialmente o Brasil nos próximos anos, com redução da desigualdade de forma mais acentuada.”



VEJA COMO ESTÁ A POBREZA NOS EUA...



Reuters Brasil - 3 nov. 2011
WASHINGTON (Reuters) - A pobreza se agravou na última década em muitos bairros de cidades do Meio-Oeste e Sul dos EUA, ameaçando as escolas, a segurança ea ..


Bolsões de pobreza crescem nos EUA, diz estudo
quinta-feira, 3 de novembro de 2011 10:00 BRST

[-] Texto [+]

Por Lisa Lambert
WASHINGTON (Reuters) - A pobreza se agravou na última década em muitos bairros de cidades do Meio-Oeste e Sul dos EUA, ameaçando as escolas, a segurança e a saúde pública, e aumentando os gastos dos governos locais, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira.
A Brookings Institution, entidade de pesquisas independente, concluiu que as populações em bairros de pobreza extrema aumentaram em pelo menos um terço nos últimos dez anos.
Pelo menos 40 por cento dos indivíduos nessas áreas vivem abaixo da linha de pobreza definida pelo governo federal dos EUA, o que significa uma renda anual de 22.134 dólares para uma família de quatro pessoas.
O maior crescimento da pobreza aconteceu no Meio-Oeste. Mas a cidade com a maior concentração de pobres no país é McAllen, no Texas (sul), onde mais de um terço dos habitantes são considerados pobres. El Paso, também no Texas, e Memphis, no Tennessee, aparecem em seguida nessa lista.
"Ao invés de se distribuírem de maneira uniforme, os pobres tendem a se agrupar e concentrar em certos bairros ou grupos de bairros dentro de uma comunidade", disse a Brookings. "Bairros muito pobres enfrentam todo um conjunto de desafios que advêm da desvantagem concentrada - de taxas de criminalidade mais elevadas e piores resultados na saúde a oportunidades educacionais mais reduzidas e redes de empregos mais fracas."
Segundo o relatório, que se baseia em dados do Censo de 2000 e de pesquisas domiciliares por amostragem feitas de 2005 a 2009, "o crescimento da pobreza causada pela recessão no final da década de 2000 aumentou ainda mais a concentração de indivíduos pobres em bairros de pobreza extrema".
Ainda segundo a pesquisa, quase 6,5 milhões de crianças viviam em 2009 em lares com rendimento inferior à metade do limite oficial da pobreza. O Sul dos EUA respondeu por quase metade do aumento da pobreza extrema no país.
"Em 2009, as pessoas na pobreza extrema eram o grupo de renda que mais crescia (nos Estados Unidos da) América", disse Steve Suits, vice-presidente da Fundação Sulista da Educação.
Recentemente, o Departamento do Censo informou que o número de pobres cresceu em quase todos os Estados dos EUA em 2010.
A Brookings relatou que cerca de 40 por cento dos pobres vivem fora das grandes cidades, o que mostra que a pobreza está se estendendo para os subúrbios (tradicionais redutos da classe média nos EUA).
O afro-americanos continuam sendo o grupo mais expressivo nos bairros de pobreza extrema, mas desde 2000 cresceu a presença nessas áreas de anglo-saxões brancos, ao mesmo tempo em que diminuiu o percentual de latinos, segundo a Brookings.

© Thomson Reuters 2011 All rights reserved.

Voz da Russia - 04/11/2011
De acordo com o relatório do Instituto Brookings, nos EUA em 2010 havia 20,5 milhões de pessoas abaixo do limiar de pobreza, ou seja, um em cada 15 habitantes. Este é o mais alto indicador em toda a história americana. No fim da década passada, ..

Nos EUA, uma em cada 15 pessoas está abaixo do limiar de pobreza


4.11.2011, 14:45


© Flickr.com/Alex E. Proimos/cc-by








De acordo com o relatório do Instituto Brookings, nos EUA em 2010 havia 20,5 milhões de pessoas abaixo do limiar de pobreza, ou seja, um em cada 15 habitantes. 
Este é o mais alto indicador em toda a história americana. No fim da década passada, os EUA sofreram dois choques económicos: a crise financeira e a posterior recessão.
Devido à crescente desigualdade social, desemprego e injustiça do sistema financeiro, a 17 de setembro em Nova Iorque começaram as manifestações sob o lema “Ocupa Wall Street”. Ações semelhantes alastraram a dezenas de cidades do país, propagando-se depois a todo o mundo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário