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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

DE 2011 EM RETROSPECTIVA A 2012 SEM PERSPECTIVA

Dezembro chegou e por essas plagas vive-se a primavera como se ainda fosse inverno. Lá em Durban, na África do Sul, a 17ª Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas (COP-17), transcorre desde o dia 28 de novembro a caminho de um fracasso assombroso que faz já da Rio+20 marcada para maio-junho 2012, uma natimorta. A desculpa dada para tal fracasso tem sido que todas as energias e recursos financeiros estão bloqueados pela crise econômica dos países ricos, que respinga no resto do mundo, com raras regiões imunes aos seus efeitos.  

Com os protestos em massa pipocando um atrás do outro, tal como  na semana passada o que teve lugar em Londres, em razão da greve geral maciça do setor público btitânico, algo que não se via há muitas décadas, e o ocorrido em Bruxelas, centro das decisões da União Européia.  As questões sociais emergenciais crescentes deixaram em segundo plano qualquer reflexão da urgência ambiental, como se uma coisa não tivesse nenhuma dependência com a outra.

Por conta das dificuldades econômicas enfrentadas desde 2008, os Estados Unidos e a Europa neste momento não querem assumir suas responsabilidades com o caos ambiental que lançaram o mundo e muito menos com o bem-estar da humanidade. Apesar de sempre ter sido muito criticado pelos países desenvolvidos por conta do desmatamento da floresta Amazônica, o Brasil tem assumido suas responsabilidades ao ter ampliado e até antecipado algumas  metas de redução do desmatamento, o que o fortalece o seu papel líder na busca de soluções para as questões climáticas. Contudo, com a falta engajamento dos países desenvolvidos na prevenção e no combate dos efeitos nocívos aos clima do planeta, países emergentes como o Brasil relutam em transformar as metas voluntárias em compromissos obrigatórios, e com justa razão, pois não podem colocar em risco as suas economias para favorecerem aqueles que não estão dispostos a assumir nenhuma responsabilidade e nenhum compromisso com o futuro.

Para agravar ainda mais a falta de entendimento quanto a preemência de tomar-se medidas para conter a catástrofe climática, o Canadá, a Rússia, o Japão e a Austrália, anunciaram que não pretendem assinar o compromisso de continuidade do Protocolo de Quioto. A irresponsabilidade é tal na COP-17, que fica-se a duvidar da capacidade intelectual de certos governantes dos países desenvolvidos, que parecem não conseguir pensar nas consequências de suas decisões, que são focadas apenas em conseguir uma saída rápida para a  crise na Europa e  consolidar a recuperação econômica dos Estados Unidos até o final de 2012. Esses líderes mundias parecem terem perdido a capacidade de visualizar cenários à longo prazo,  parecendo não se darem conta que um estado de recessão já chegou aos seus países, devendo-se assomar a este quadro recessivo o agravamento crescente das emissões dos gases responsáveis pelas mudanças climáticas. Porquanto o desastre ambiental previsto pelos cientistas já está ocorrendo, e é seguro que o cenário catastrófico estará prestes a ser constatado no próximo inverno do hemisfério Norte, em consequência do racionamento e alto preço do fornecimento de gás em vigor, que deverá causar um recrudescimento de doenças respiratórias e consequentes mortes por falta de condições financeiras dos enfermos para pagarem a assistência médica que necessitarão. Isso sem falar nas perdas econômicas e financeiras decorrentes dos desastres naturais, como as fortes nevascas que têm atingido o hemisfério Norte nos últimos anos.

Um cenário catastrófico agravará ainda mais o quadro social desses países, já abalados com os aumentos da taxa de desemprego, de empresas em falência, da inflação e de impostos assomados aos corte brutais nos serviços públicos e de assistência social, trazendo  graves riscos para a democracia e até mesmo ao processo civilizatório. Na busca de soluções imediatistas os países desenvolvidos não estão interessados em soluções que contemplem um “desenvolvimento sustentável,” por sua vez os países em desenvolvimento empenham seus esforços na consolidação do crescimento econômico obtido na última década, e num cenário mundial caótico e instável, suas decisões estratégicas nem sempre poderão contemplar planos  atrelados à sustentabilidade.

Os governos dos países desenvolvido estão reféns do sistema financeiro e estão impondo às suas sociedades enormes perdas em termos de bem-estar, e seus líderes não parecem qualificados no momentro para articularem qualquer plano emergencial no caso de um cenário catastrófico, porquanto não conseguem nem se dar conta dos riscos de suas escolhas erradas atuais, quanto mais num momento crucial. E a impresa que deveria informar o público, engolfada também com a crise econômica, tornou-se incapaz de cumprir o seu papel. O que vemos é uma crescente desinformação, a qual impede que por ignorância ao que realmente acontecendo as pessoas possam tomar as decisões mais corretas tanto para  subsistirem como para sobreviverem no caso de um agravamento do cenário mundial, seja em caso de catástrofe natural ou por causada do comportamento destrutivo humano.

É inegável que o comportamento destrutivo humano pode ser tão letal quanto uma catástrofe natural. Por exemplo, as consequências do ataque terroristas de 11 de setembro de 2001 foram muito mais desastrosas que o próprio ataque em si, pois afetaram todo o mundo durante a primeira década do presente século, não só ocasionou duas guerras militares, a do Iraque e do Afganistão, como ressucitou o clima da Guerra Fria com a chamada “Guerra contra o Terrorísmo,”  a qual permitiu que grande parte da população mundial perdesse os seus direitos de liberdade individuais, mesmo que ninguém se desse conta disso, a partir do momento que foi instalada uma grande rede de vigilância das vidas privadas dos cidadãos de vários países alinhados aos EUA e foram estabelecidas leis emergenciais de segurança que passaram a permitir a prisão de pessoas sob a menor suspeita, em alguns casos resultando até em morte brutal de inocentes. Por sua vea, a Internet, que naquele momento tinha seu deslanchar, tornou-se fonte provedora dos serviços de inteligência do Ocidente, a ela assomaram-se os telefones celulares de última geração, e logo qualquer pessoa poderia ser localizada facilmente por um serviço de GPS.

Toda essa mudança na área de comunicação teve sua consequência de forma mais dramática em 2008, quando em razão da especulação e manipulação de dados na área mercadológica, que permitira que tanto bancos como pessoas fisícas tornassem o mundo num imenso cassino desde 2006, eclodisse uma “bomba financeira” no mercado global, derrubando instituições financeiras e bolsas de valores mundo a fora. Analístas econômicos de conceituados orgãos da mídia, disseram-se surpreendidos, quando na verdade ou estavam cegos ou estavam macumunados com os especuladores do mercado. No ano início do ano de 2008, era impossível não ter passado desapercebida a qualquer analísta que se preze a súbita valorização do Euro frente ao dólar, como seria aquilo possível? Não havia base sólida na economia européia para tal feito, para que o Euro valesse mais que o dólar.  Tanto que não tinha que está aí a crise do Euro neste ano de 2011 a sacudir em águas tempestuosas a econômia global.

Em consequência da crise de 2008, milhões de pessoas foram levadas à pobreza e perderam suas casas, posses e empregos, sem que os governos dos países envolvidos na tramóia lhes prestassem socorro, seus governos preferiram socorrer com milhões de dólares as instituições financeiras trambiqueiras. As medidas tomadas para a crise de 2008 não passaram de pura maquiagem de palhaço, só serviram, como se dizia no passado, para “inglês ver. Logo, tudo o que estamos vendo acontecer no hemisfério Norte, em 2011, principalmente na Europa, deve-se a falta de escrúpulos de alguns de seus governantes, que em vez de pensarem no bem-estar de seu povo pensaram tão apenas no bem-estar daqueles que os elevaram ao poder, os banqueiros e os magnatas da Mídia e do Mercado, que bancaram suas campanhas eleitorais. Não dá para compreender que os europeus, ditos tão esclarecidos, não tenham atentado para o fato que a “Bancocracia” estava a governar o mundo com a cumplicidade desses “magnatas” desde a década de 1990, fato esse que os brasileiros deram um basta a partir de 2002, justamente nós, que fomos chamados no passado de “não confiáveis” pelo presidente francês Charles De Gaulle. Pois bem, agora somos nós que julgamos que certos europeus “não confiáveis.”




 Desde meados de 2010, os EUA e a Europa começarm com um discurso de valorização da democracia no mundo, parecia até uma campanha em unisono, quando chegou dezembro daquele ano o levante da “Primavera Árabe” teve início na Tunísia, derrubando o governo ditatorial de décadas, e como um rastrilho de pólvora os levantes em massa passam a tomar o mundo islâmico. Em março de 2011 juntaram-se a Tunísia: Egito, Líbia, Iêmen, Arábia Saudita, Omã, Argélia, Jordânia, Bahrein, Siria e assim foi se alastrando nos meses seguintes. De forma que, curiosamente todo o território que outrora pertencera ao Império Otomano (1299-1922)  entrou em estado de pé de guerra em 2011, tornando-se nesse final de ano um verdadeiro barril de pólvora. Nesse cenário caótico no Oriente Médio e arredores, havia ainda líderes ocidentais fazendo lobby para suas indústrias bélicas, logo depois uma ação militar contra a Líbia da OTAN, com apoio da ONU, que custou uma fortuna imensa, revelaria um lado sórdido dos interesses ocidentais na chamada “Primavera Árabe.” Contudo, tal acontecimento foi apenas possível em razão das  chamadas “redes sociais” da Internet, que mobilizaram os descontentes islâmicos com mensagens em seus celulares, mensagens essas muitas vezes enviadas por internautas ocidentais, que não viviam na região, e consideraram-se a sí próprios como heróis por estarem libertando o povo islâmico de suas ditaduras implantadas na década de 1970. Novamente, esses “heróis” não mediram em nenhum momento as consequências de seus atos, não só para o povo islâmico como para o resto do mundo.

Neste final de ano, tivemos a queda do governo do Kuwait, a Siria está a beira de ter o mesmo trágico destino da Líbia, o Egito está longe de estabelercer um regime democrático, e o Irã virou a bola da vez após a invasão da embaixada britânica por 200 estudantes ensandecidos. Por sua vez, Israel está cada vez mais isolado, ou melhor ilhado de inimigos por todos os lados. Não surpreenderá portanto a ninguém que 2012 traga no seu bojo o ovo da serpente que fará eclodir uma guerra sem precedentes no Oriente Médio. Porquanto o hemisfério Norte parece só conseguir sustentar seu progresso através das guerras que promove, e possivelmente seus líderes políticos considerem que essa seria a única maneira deles assegurarem que o mundo que construiram nas  últimas décadas não lhes caia na cabeça.

Considerando que a semente do futuro está no presente, a recente formação da Comunidade dos Estados Latinos-americanos e Caribenhos (CELAC), a qual já vinha sendo articulada desde 1999, com inúmeras cimeiras anuais com diversos nomes, que reuniram nos bastidores também representantes notáveis da Europa, principalmente aqueles com influência no Caribe e na América Latina, tal como o Reino Unido, a Holanda e a França. Nem mesmo tem o significado que certos presidentes latino-americanos desejaram dar de uma demonstração de independência da região em relação aos Estados Unidos, isso não passa de discurso polítiqueiro, já que a verdade estará bem longe disso no futuro, quando esses mesmos líderes não participarem mais do cenário político mundial.

Se alguém acredita que os EUA abandonaram o projeto da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas), e porque nada conhecem das estratégias norte-americanas de longo e longuíssimo prazo. Com a Comunidade Econômica Européia após a queda do muro de Berlim (1989) dando andamento à formação de um bloco-econômico de livre-comércio (em vigor a partir do Tratado de Maastrich, em 1° de novembro de 1993, que criou a União Européia), o presidente norte-americano George Bush, do partido republicano, lançou em 1990 o projeto “Enterprise for the Americas Initiative” (Iniciativa pelo Empreendimento das Américas), que foi arcabouço da ALCA, a qual foi lançada em 9 de dezembro de 1994, pelo presidente democrata norte-americano, Bill Clinton, que presidiu a Primeira Cúpula das Américas, da qual participaram todos os países americanos com excesão de Cuba, que for a vetada pelos EUA por se comunista. Poreém, seria exatamente o desacordos dos países latino-americanos com a ausência de Cuba, que levou o projeto de área de livre-comércio das Américas a ser engavetado em 2005. Adiado, não quer dizer cancelado. Logo, será muito mais fácil para os EUA e Canadá negociarem com a recém criada Comunidade dos Estados Latinos-americanos e Caribenhos (Celac) para a futura formação da ALCA, do que com todos os países isoladamente. Porquanto, a idéia de que mundo globalizado as negociações comerciais são mais fáceis entre blocos econômicos ainda vigora, a despeito da atual situação da União Européia parece estar comprovando justamento ao contrário.

Em termos de fatos históricos, a HEGEMONIA apesar de tantas vezes buscada incansavelmente pela civilização humana desde a Torre de Babel, não parece ter uma condição perene. E mais uma vez, possivelmente em 2012, será exatamente a hegemonia a causa da desunião de blocos políticos e culturais do mundo. A União Européia dificilmente resistirá ao crescimento dos conflitos de interesses entre os seus membros. O Reino Unido tem assinalado fortemente seu desejo de saída da UE, e a consulta popular marcada para maio de 2012, poderá consagrar essa posição, afinal o Reino Unido sempre esteve à parte do Europa continental, e nem chegou a adotar o Euro e nunca gostou da ingerência dos europeus em seu negócios e interesses. Os chamados “eurocéticos” deverão ganhar nessa questão.
A Alemanha, que já teve que ver o seu vigoroso progresso virar pó com a assimilação da Alemanha Oriental, a partir de 1989, dificilmente estará disposta a arcar sózinha com o ônus de sustentar a existência da União Européia e do seu Euro. Resta a França, estando aliada nesse momento à Alemanha, deverá seguir na direção que esta tomar. Nesse contexto, Portugal, Espanha, Itália e outros membros já combalidos deverão sofrer uma derrocada em seus interesses. Provavelmente, a Europa vai virar um salve-se quem puder, e mais uma vez a tentativa de hegemonia irá por água à baixo.

A hegemonia islâmica também estará como um castelo de cartas caindo, com consequências inimagináveis e incalculáveis para todo o mundo. Com este cenário caótico mundial, a hegemonia comercial norte-americana com base no dólar, estará também deveras ameaçada, já que a China passou a ser o maior parceiro econômico dos EUA, não gostou nem um pouco das investidas do presidente norte-americano em confrontar sua liderança no Pacífico, na última Cúpula Ásia-Pacífico, realizada no Havaí (EUA), com o estabelececimento do acordo de comércio livre trans-Pacífico e o aumento da presença militar norte-americana na Austrália. Tanto que não gostou que dias depois a frota naval chinesa fazia suas manobras militares no Pacífico. Contudo, o Tratado do trans-Pacífico promovido pelos EUA será a grantia norte-americana de sua forte influência na recem constituída Comunidade dos Estados Latinos-americanos e Caribenhos (CELAC), porquanto os seus países membros com saída para o Oceano Pacífico também integram a Comunidade dos Países Ásia-Pacífico liderada pelos EUA, é preciso dizer mais? Afinal, a importância das relações comerciais das Américas com os países banhados pelas águas do Pacífico se fazem cada dia mais fortes, inclusive no que tange ao Brasil, que tem buscado uma rota marítima para seus produtos exportados para a China mais eficiente do que a usada atualmente, e a possibilidade de uma saída via Pacífico seria a melhor solução. Conclui-se assim que as notícias nem sempre são o que parecem, e para entendê-las corretamente é preciso estar disposto a montar um verdadeiro quebra-cabeça dos interesses internacionais envolvidos numa singela manchete.

O ano de 2012, já vem acompanhado de uma profecia de final dos tempos com data marcada para 21 de dezembro de 2012, todavia mais parece que a profecia de Jesus da “grande turbulência” já começou em 9 de setembro de 2001, data em que a PAZ NA TERRA PARA TODOS OS HOMENS passou a ficar cada dia mais e mais distante, pois desde então está a revigorr a todo instante os esforços humanos em busca de uma nova guerra mundial, e de tal maneira a guerra é buscada que acabará por alcançar seus funestos objetivos. É mais fácil a catástrofe apocalíptica vir pelas mãos humanas do que pela ação da Natureza, que apesar de todo seu poder e força é muito mais piedosa e misericordiosa do que qualquer ação humana destrutiva.

Assim, aos brasileiros fica o meu conselho, fiquem atentos e vigiem, cuidem e zelem pelas conquistas alcançadas, poupem suas riquezas e as conservem, não gastem além do que podem, sejam conscientes e ajam com sabedoria, não se envolvendo em questões que não lhes dizem respeito e continuem trabalhando, estudando e se esforçando para tornar o Brasil um país não apenas melhor, mas também onde a PAZ seja sempre nosso bem maior. Em nome do Brasil estejamos todos unidos, firmes e fortes, para defendê-lo e protegê-lo dos tempos de turbulência que já dispontam nesta retrospectiva durante o ocaso de 2011 e que já anuncia a aurora de um 2012 sem perspectiva de tempos melhores.

Na continuidade dessa postagem contaremos com as úteis informações estratégicas oferecidas gentilmente pelo prezado General Rocha Paiva e em seguida no SAIBA MAIS… poderão ser encontrados os links e os textos selecionados que relacionam-se a esta postagem, que creio serão do interesses de todos.

PERSPECTIVAS PARA 2012 E MAIS ALÉM

General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva

O que nos reserva o mundo para 2012? É impossível prever exatamente o que vai acontecer, mas é viável imaginar alternativas de desdobramento de alguns temas responsáveis pelos pesadelos atuais da humanidade. Existiriam, é claro, outros eventos menos preocupantes e até mesmo alguns para nos deixar otimistas com o futuro. No final, creio na capacidade do ser humano vencer os desafios e dar prosseguimento à sua história na Terra, sendo os desastres apenas algumas das muitas variáveis dessa caminhada, assim como as conquistas, que trazem alegrias para toda a Aldeia Global, quais sejam os avanços na medicina e as inovações científico-tecnológicas. Entre os temas que estarão dominando as manchetes estão os da lista apresentada a seguir, ressalto que de forma sintética, sem um maior aprofundamento.   
1. A crise econômica da Zona do Euro e seus reflexos para o futuro da União Européia (UE). 
    Se a crise atingir diretamente a França e a Alemanha, o futuro da UE terá que ser repensado e estará comprometido. De qualquer forma, a Rússia certamente aumentará sua projeção naquele continente, particularmente na zona de influência da antiga URSS, o que preocupa as nações do Leste Europeu, cuja lembrança da “Cortina de Ferro”, certamente não traz boas recordações.
    Assim, a recuperação político-militar da Rússia trará reflexos para o jogo do poder, principalmente na Europa do Leste, Países Bálticos, Cáucaso e Ásia Central - cinturão estratégico de defesa desde o Império Russo e do qual seus herdeiros não abriram mão antes e não abrirão agora. 
 2. O retraimento político-militar dos EUA na Ásia Central e no Oriente Médio motivará a projeção de potências rivais - Rússia, China e Irã - nessas regiões. Os EUA tentarão manter sua presença e influência por meio de outras expressões do poder, diminuindo a da expressão militar aplicada de forma direta. A Turquia poderia ser uma aliada, mas ela está tentando um “voo solo” naquelas duas direções e, no futuro, vai buscar projetar-se de volta aos Bálcãs. A aproximação com a Rússia é outra opção, mas os EUA terão que fazer concessões e diminuir as pretensões da OTAN na Europa do Leste e nos Países Bálticos. A mudança de governo na Síria, com uma orientação política menos radical em relação ao ocidente, permitiria compensar a perda de posição no Iraque. A tentativa seria a de romper a aliança entre a Síria e o Irã, de modo a limitar a ascensão deste último no Oriente Médio e sua influência no Iraque. No Afeganistão, os talibãs vão tentar a volta ao poder, e isso será possível. Os talibãs dificultariam a ascensão de seus inimigos iranianos, o que interessa aos EUA e à OTAN. Porém, conseguirão convencê-los a não abrigar mais os grupos terroristas?
3. A instabilidade no Mundo Islâmico não vai evoluir rapidamente para regimes democráticos, caminho longo, com prováveis retrocessos. Passará por turbulências, pois os grupos islâmicos radicais, já organizados, prevalecerão em alguns países. 
4. O conflito no Mar da China tende a escalar, crescendo a importância geopolítica dos Oceanos Índico e Pacífico no entorno chinês. São fundamentais nesse jogo os países do SE asiático e mais as Filipinas, Austrália e Índia, pois permitem aos EUA completarem o cerco estratégico da China. Daí ela estar desenvolvendo seu poder naval, elevando o nível da disputa ou tentando atrair os vizinhos da região para sua esfera de influência. A região, vital para o suprimento de recursos escassos à China e para o seu comércio, será o foco da disputa de poder e isso ficará bem claro no ano que se aproxima. 
5. A projeção da China na AS é uma ameaça aos interesses nacionais, pois nossa indústria não tem condições de disputar com a chinesa. O Brasil está perdendo espaços. Alguns vizinhos poderão preferir a parceria com o mais forte e lá se vai nossa liderança. Com a presença de tantas potências rivais por aqui, sem um contraponto forte de nossa parte, a UNASUL, o MERCOSUL e a nova CELAC não funcionarão como blocos unidos em torno de nossos interesses como era o propósito do Brasil. Será mais vantajoso para eles, tanto se apoiarem quanto apoiarem os parceiros capazes de lhes dar maior retorno. Na África, também prioridade da política externa nacional, em sua margem ocidental, acontece a mesma expansão chinesa. A presença de empresas de serviços brasileiras vai encontrar rivais poderosas na disputa de empreendimentos nos países do entorno, mas aí, por enquanto, o Brasil tem cacife para se projetar. 
6. O Brasil não tem uma infraestrutura que lhe dê um mínimo de segurança cibernética. Estamos dando os primeiros passos, mas ainda somos tremendamente vulneráveis a ataques cibernéticos, podendo até servir de cobaias, sem sabermos, para testes de outras potências. 
7. A Questão Palestina se envolve com a da "Primavera Árabe", pois a evolução tende a aumentar as pressões locais e internacionais sobre Israel. Aí se somam os problemas da evolução do programa nuclear iraniano, o da instabilidade na Síria e o do Iraque, futuro palco de disputas entre os EUA e seus aliados como Israel e Arábia Saudita versus o Irã. Se houver um fato grave, semelhante à agressão à Embaixada Britânica, o Irã acabará dando motivo a uma escalada do conflito, não estando afastada a possibilidade de uma ofensiva aérea. Mas invasão terrestre é muito difícil por ser custosa em recursos financeiros e em baixas humanas.
 8. No Brasil, a crise de valores, a corrupção e a insegurança pública geram uma perigosa descrença na democracia, mas só haverá reflexos na estabilidade política se a economia começar a ratear. 
9. A Comissão da Verdade é uma das ações estratégicas do Programa Nacional de Direitos Humanos – versão 3 (PNDH3), que servirá como um "balão de ensaio". Se ela colocar as Forças Armadas na defensiva, neutralizando-as, o PNDH3 estará reforçado para a implantação das suas demais propostas "sovietizantes". Entre elas a de controle social da mídia, da educação, da Justiça, do Legislativo e demais setores da Nação, por meio da consulta e participação popular, substituindo a democracia representativa pela participativa. Nesta última, as decisões são impulsionadas por instâncias do tipo assembléias populares, a exemplo dos “sovietes” da antiga URSS.
 10. A Conferência de Cúpula "Rio + 20" deve chama à atenção o Brasil. Na "Eco 92", no Rio de Janeiro, houve a demarcação da Reserva Ianomami por pressão internacional. Na "Rio + 10", na África do Sul, houve a demarcação do imenso Parque Nacional do Tumucumaque, também com pressão internacional. O que acontecerá na "Rio + 20" com governos que fazem bondades politicamente corretas - moralmente covardes, na realidade - pois são feitas às custas da segurança e do futuro do Brasil, como país soberano, dobrando-se a pressões político-econômicas internacionais? 
11. Nesta reunião de Cúpula, poderá haver um atentado terrorista, pois um grande número de chefes de Estado estará presente e o Brasil será o foco da atenção mundial. É uma excelente oportunidade para o terrorismo internacional voltar a mostrar sua força.


LINKS DOS MEUS OUTROS BLOGS RELACIONADOS A ESTA POSTAGEM:


XIX - A ESCALADA CAPITALISTA

Oferece a visão de como teve início o processo capitalista na Europa num passado remoto e que ainda se reflete nos problemas econômicos e financeiros europeus de hoje.


SAIBA MAIS…

MEIO AMBIENTE

The Independent – 4 Dec 2011
The Labour leader told The Independent on Sunday last night: "The progress we made at [the 2009 UN conference in] Copenhagen towards tackling climate change ...




Pernambuco.com - ‎5 Dez. 2011
Entre agosto de 2010 e julho de 2011, a Amazônia perdeu 6.238 quilômetros quadrados (km²) de floresta. É a menor taxa anual de desmate registrada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), desde o início do levantamento, em 1988. ...

veja.com - ‎5 Dez. 2011

EURO

Jornalismo PortoNet - 27 fev. 2008
As consequências desta forte valorização do euro face ao dólar afecta de formas ... que têm grandes relações comerciais com a América, são afectados, ...

Folha.com - 08 jul. 2008
Apesar da ligeira valorização do euro sobre o dólar hoje na Europa, ... O exercício militar aumenta a tensão no golfo causada pelas ameaças de Teerã de ...

Jornal de Negócios - Portugal – 6 out. 2009
Em sete meses o euro valorizou 15% face ao dólar e há duas semanas atingiu o máximo do último ano, ultrapassando os 1,47 dólares. No mesmo período, a moeda ...

PT Jornal - ‎5 Dez. 2011
Dois líderes europeus decidiram criar as suas próprias regras, aquelas que defendem os interesses dos seus países, com um tratado que maltrata, com sanções e castigos para as economias débeis. No momento em que mais precisavam de Sarkozy e Merkel, ...

Sol - ‎5 Dez. 2011
Será que os outros 25 países da União Europeia, ou os outros 17 da Zona Euro, não deveriam fazer uma cimeira sem Angela Merkel e Nicolas Sarkozy? Em minha opinião, era a resposta política adequada. Sem ofensa para ninguém, com todo o respeito por ...

Jornal de Negócios - Portugal – 5 DEZ. 2011
O discurso de David Cameron surge na sequência do anúncio feito hoje, por Angela Merkel e Nicolas Sarkozy, das intenções do eixo franco-alemão de enquadrar ...


9/12/2011




TVI24 - há 42 minutos
Imprensa inglesa teme consequências da decisão do primeiro-ministro. O Reino Unido sente-se sozinho O Reino Unido nunca se sentiu tão isolado como hoje. A imprensa britânica está apreensiva em relação à decisão do primeiro-ministro David Cameron, ..
O dia em que Cameron isolou a ilha
Imprensa inglesa teme consequências da decisão do primeiro-ministro. O Reino Unido sente-se sozinho
Por: Catarina Pereira  |  9- 12- 2011  13: 38
O Reino Unido nunca se sentiu tão isolado como hoje. A imprensa britânica está apreensiva em relação à decisão do primeiro-ministro David Cameron, que vetou a revisão do Tratado de Lisboa esta madrugada.

O «The Telegraph» escreve que o Reino Unido está «por sua conta» e que ficou «isolado» a partir de agora. Com o aumento dos países que aceitam as condições de Angela Merkel e Nicolas Sarkozy, «parece cada vez menos uma Europa a duas velocidades e cada vez mais uma retirada inglesa».

O «The Guardian» acusa Cameron de ter acabado com «50 anos de políticas consistentes» do Reino Unido em relação à União Europeia. O primeiro-ministro é acusado de estar a praticar «um jogo perigoso» e de correr o risco de se tornar o «bode expiatório se o euro colapsar», o que trará «enormes consequências diplomáticas» e «provavelmente levará a uma reformulação das relações britânicas com a UE».

«O Reino Unido inverteu 50 anos de esforço diplomático para prevenir uma Europa dominada por França e Alemanha e estará agora for a da sala quando forem tomadas as decisões-chave», escreve o editor Patrick Wintour, acrescentado que os líderes europeus poderão sempre dizer que «Cameron virou as costas» numa altura de crise.

O editor da BBC Gavin Hewitt constata que o Reino Unido foi «o maior obstáculo» da reformulação europeia. «Nunca estivemos tão isolados da Europa», diz. 

A Sky News titula que Cameron está a ser «responsabilizado» pelo falhanço do acordo.

Já o «The Independent» refere que David Cameron «parecia isolado enquanto os outros líderes rejeitaram o seu pedido».

A tarefa de defender o orgulho britânico ficou para os tablóides. O «Daily Mail» acusa o presidente francês, na sua manchete online, de ter fugido a um cumprimento de Cameron, acusando-o de «desprezo».

Já o «The Sun» tem como título «Who do you think EU are? », um trocadilho com a sigla da União Europeia.

Uma das frases mais citadas pela imprensa inglesa é do economista Terry Smith, que comparou a decisão do primeiro-ministro britânico a quem «não quis embarcar no Titanic»: por um lado, é criticado por não querer o que os outros querem; mas, por outro, não vai embarcar numa tragédia...

MANIPULAÇÃO NOTÍCIAS / MÍDIA E LOBBY

11 Jul 2011 ... George Monbiot: Our job is to hold power to account. Instead, most of the profession simply ventriloquises the concerns of the elite.


David Singleton, prweek.com, 22 August 2011, 4:12pm ... and political leaders are being urged to hire a PR agency specialising in 'news manipulation' and ...
www.prweek.com/.../ Top%20firms%20urged%20to%20hire%20covert%20PR%20age


Top Firms Urged To Hire Covert Pr Agency For 'News Manipulation'

David Singleton, prweek.com, 22 August 2011, 4:12pm


Companies and political leaders are being urged to hire a PR agency specialising in 'news manipulation' and 'message confusion'.
In what is believed to be an elaborate hoax, Covert PR claims to employ an army of bogus bloggers and tweeters to distort the news agenda on behalf of clients paying more than £10,000 per month.
Its website states: ‘We offer Covert PR services on an international basis for clients that wish to influence opinion in an advantageous direction in a private and concealed manner. We are highly confidential and never share any details about any of our clients, who they are or the work we have entered into on their behalf… We have clients who are private individuals, celebrities, companies and organisations but also nations and their leaders.’
The site appeals for potential clients to get in touch. It promises: ‘We can ensure that the debate is influenced by our large number of "posters" who post comments on mainstream media websites, write letters, take part in phone-ins and therefore help sway and nudge the debate in a direction that favours your organisation.’
The website - covertpr.wordpress.com - provides an email address for potential clients, but does not give out a phone number or postal address. There are no records of a firm named Covert PR at Companies House.
PRWeek was alerted to the operation by an email from an individual who claimed to have worked for Covert PR.
The email claimed: ‘The first job was I had to create a few hundred email addresses, then Facebooks to match, make friends with each other but mainly with real people etc. I had to write up a profile on each of the characters I created and also a log of passwords, logins for different sites, forums, chat rooms etc…
'The week after, I was introduced to Google alerts to check out any stories on our clients so we could then make comments to sway opinion to our clients favour.’
The email stated that some employees of covert PR worked exclusively on the Libyan war with the aim of ‘casting doubt on any anti-Gaddafi stories’.
It concluded: ‘I am guessing this is all normal for a PR company really, but it didn’t seem 100 per cent right.’
However, the email's author declined to meet with PRWeek to further discuss the issue and also failed to provide a phone number or address for Covert PR. PRWeek also emailed Covert PR on the address provided on the website but did not get a response.
Portland head of digital Mark Flanagan said the operation looked like a hoax.
‘From the tone and style of the site, the person or persons behind it have only a superficial understanding of PR. The website is basically an off-the-shelf blog so has cost nothing at all to set up - it goes to show you don't need flashy offices or even a decent website to punt yourself as a PR professional these days.’
He added: ‘I doubt if anyone serious would be taken in by someone making extravagant claims without credentials and on the basis of cash only. Most organisations or individuals seeking PR services of this kind would seek out bona fide advisers based on recommendation and reputation.’
Flanagan was also critical of the covert tactics outlined on the website.
He said: ‘In today’s world, your online reputation is your reputation so it needs to be managed. It’s entirely legitimate, indeed recommended, for brands and their agencies to monitor, participate in and help shape conversations going on around the web.
'However, this should be done openly, as covert methods are not just unethical but tend to backfire.’

The Independent – 6 Dec. 2011
One of Britain's largest lobbying companies has been secretly recorded .... in Guantanamo Bay because of alleged links to al-Qai'da disappeared from the ...


Será que a BBC Brasil Forum não publicou meu comentário por causa do escândalo referente à notícia acima que envolve o Primeiro Ministro Britânico com lobistas? Será mesmo que só o Brasil é CORRUPTO? Olho vivo minha gente!!!! Tem gente mais corrupta que nós a esconder a própria corrupção debaixo do tapete. Detalhe, a ONG Transparência Internacional tem sede  na Europa, em Berlim.


Acesse a BBC Brasil no celular ... No Brasil, o assunto se mantém como centro das discussões políticas. ... Publicado: 1/Dez/2011 11:54 GMT ...
newsforums.bbc.co.uk/ws/pt/thread.jspa?forumID=14903


Você acha que o Brasil é hoje um país mais corrupto?
Tema quase permanente nas discussões sobre ética e política no Brasil, a corrupção é objeto de um estudo da ONG Transparência Internacional, divulgado nessa quarta-feira, que coloca o país em 73º lugar em um ranking de percepção de corrupção, dentre 182 nações pesquisadas.

De acordo com o ranking, em uma escala de zero (muito corrupto) a dez (muito limpo), o Brasil obteve nota 3,8.

No Brasil, o assunto se mantém como centro das discussões políticas. Desde a posse da presidente Dilma Rousseff, em janeiro, seis ministros deixaram o governo - destes, cinco foram alvos de denúncias e suspeitas de corrupção.

Muitos acreditam que a corrupção é endêmica no Brasil e tem suas origens na própria história da criação e desenvolvimento do país.

Alguns acham que a corrupção já está disseminada pelos diversos níveis da sociedade fazendo parte do cotidiano das pessoas e que por isso se tornou praticamente impossível de ser erradicada.

Você concorda? Envie sua opinião.
Publicado: 1/Dez/2011 11:54 GMT


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06-Dec-2011 10:28

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FOI ENVIADO:02-Dec-2011 21:03
A raíz da corrupção é a inveja, o mal de Caim. Qualquer pessoa pode ser vítima de um CORRUPTOR PODEROSO, basta sua vida ser ameaçada ou a de um ente querido. Existem várias maneiras de corromper uma pessoa, desde a ameaça fisíca até o assédio moral. Corrupção não é só dinheiro e tráfico de poder. Se o CORRUPTOR não for combatido, se sempre sair-se ileso, a corrupção continuará a existir tanto no Brasil como no Mundo. No passado a corrupção no Brasil era muito pior.

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02-Dec-2011 21:03

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A raíz da corrupção é a inveja, o mal de Caim. Qualquer pessoa pode ser vítima de um CORRUPTOR PODEROSO, basta sua vida ser ameaçada ou a de um ente querido. Existem várias maneiras de corromper uma pessoa, desde a ameaça fisíca até o assédio moral. Corrupção não é só dinheiro e tráfico de poder. Se o CORRUPTOR não for combatido, se sempre sair-se ileso, a corrupção continuará a existir tanto no Brasil como em todo o mundo. O Brasil é menos corrrupto hoje que no passado, já foi muito pior.

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02-Dec-2011 21:03

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Enviado: 2/Dez/2011 20:59 GMT
A raíz da corrupção é a inveja, o mal de Caim. Qualquer pessoa pode ser vítima de um CORRUPTOR PODEROSO, basta sua vida ser ameaçada ou a de um ente querido. Existem várias maneiras de corromper uma pessoa, desde a ameaça fisíca até o assédio moral. Corrupção não é só dinheiro e tráfico de poder. Se o CORRUPTOR não é combatido, sempre sai ileso, a corrupção continuará a existir tanto no Brasil como em todo o mundo. O Brasil é menos corrrupto hoje que no passado.

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New York Times – 6 Dec. 2011
Fear concerns a perceived threat; danger reflects what actually threatens us. ... it could be used for Internet-scale social monitoring and manipulation. ...


08/12/2011













Daily Mail - 1 hour ago

Nick Clegg has 'abdicated' responsibility for cleaning up the lobbying industry because of fears it could bring him into conflict with his wife's business interests...

BLOCOS AMERICANOS

The Free Trade Area of the Americas (FTAA) (Spanish: Área de Libre Comercio de las Américas (ALCA), French: Zone de libre-échange des Amériques (ZLÉA), ...
en.wikipedia.org/wiki/Free_Trade_Area_of_the_Americas

En diciembre próximo los presidentes de América Latina y el Caribe se reunirán en Salvador de Bahía, Brasil, en tres encuentros consecutivos: la Cumbre de ...
blogosocialportugues.blogspot.com/.../cimeira-dos-povos-da-amrica-latina-e. html

CIMEIRAS UNIÃO EUROPÉIA (UE) E AMÉRICA LATINA E CARIBE (LAC)

1) A Importância da Cooperação EU-LAC

A parceria estratégica entre a União Europeia (UE), América Latina e o Caribe (LAC) começou com a primeira cimeira dos chefes de Estado de Governo de ambas as regiões no Rio de Janeiro em 1999 e foi consolidada e reforçada nas cimeiras de Madrid (2002), de Guadalajara (2004), de Viena (2006) e de Lima (2008). As cimeiras, realizadas a cada dois anos alternadamente na Europa e na América Latina, abrem espaço para um debate político  sobre a convergência dos interesses e dos valores, assim como o propósito de ambas as partes em consolidar e reforçar um bom relacionamento futuro.

As prioridades da cooperação UE-América Latina foram definidas como se segue:

Luta contra a pobreza e a desigualdade social
Consolidação de uma boa governabilidade e a promoção da paz
Cooperação econômica, desenvolvimento comercial e apoio na integração regional

“A Troca de Conhecimento e a Capacitação Humana” é pontuado como um dos doze temas centrais na declaração final da cimeira de Viena para negociações nas duas regiões. Outros temas citados foram: a importância das ICTs no apoio a coesão social, integração regional e competitividade; a necessidade de criação de uma “Área Comum EU-LAC de Ensino Superior”; o esforço das “plataformas EU-LAC para a C&T”, além da promoção da “Área de Conhecimento EU-LAC”.


Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa. Países da CELAC ...
pt.wikipedia.org/.../Comunidade_de_Estados_Latino-Americanos_e_ Caribenho

19 nov. 2011 ... Diante da pujança chinesa na região, Obama quis deixar claro que seu país " está na Ásia Pacífico para ficar" e buscou promover laços ...
noticias.terra.com.br/.../0,,OI5478049-EI8141,00-Obama+relanca+papel+dos +EUA+na+Asia+e+se+contrapoe+a+China.html

24 nov. 2011 ... Viagem de Obama enfatiza prioridade da região do Pacífico para EUA. Em um breve comunicado, o ministério chinês esclareceu que os ...
ultimosegundo.ig.com.br/.../china...pacifico.../n1597381299293.html

BBC Brasil – 2 Dez. 2011
Presidentes e representantes dos 33 países da América Latina se reúnem nesta sexta-feira, em Caracas, para formalizar a criação da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac). Será a primeira vez que os países do continente se ...

BBC Brasil - 2 Dez. 2011
A viagem da presidente Dilma Rousseff, nesta sexta-feira, a Caracas para participar da conferência que institui formalmente a Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos) joga luz sobre os diversos blocos e grupos regionais dos quais o ...

Diário Digital - 5 jan. 2011
Chile, Colômbia, México, Panamá e Peru, membros da Aliança do Pacífico, avançaram para uma integração das suas economias para converter a zona num motor de desenvolvimento da América Latina e um bloco «forte, unido e dinâmico» na região. ...

PROFECIAS

Diversas previsões realizadas desde milênios por civilizações distintas com crenças ... Em diversas culturas ancestrais o ano de 2012 é marcado nos calendários .... transmitiram ensinamentos astrológicos, matemáticos e ocultistas; além de ...

Correio do Estado – 4 Dez 2011
As previsões dos maias para dezembro de 2012 não se referem ao fim do mundo, mas ao retorno do deus Bolon Yokte, que voltaria ao término de uma era e ao ...

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